novas aquisições literárias

Nesses últimos meses de vacas gordas, eu comprei alguns livros com meu dinheirinho - tive que aproveitar - e ainda não tive oportunidade de ler nem metade. Aliás, acho que só li o do Edgar Allan Poe.
 Meu pai também deu-me uns oito livros velhos, que ele arranjou não sei onde, e só consegui ler três: a bagaceira, mar morto e o sorriso do lagarto.
Eu costumo seguir uma ordem de leitura: começo pelos os quais ganhei primeiro, porém, ás vezes com bastante frequência, eu inverto a ordem dependendo da curiosidade. Por exemplo, os dias que passei na minha avó foram ótimos para terminar o Sorriso do Lagarto e como odeio esse período entre um livro e outro, fui obrigada a pegar um dos livros da vovó. E, o primeiro foi Espártaco, de Howard Fast; e fiquei bem contente com a intromissão na ordem.
Vamos lá?

Calvin e Haroldo - E Foi Assim Que Tudo Começou, de Bill Watterson (Conrad Editora do Brasil Ltda.)
Calvin certamente é um personagem criança, mas suas indagações são tão adultas; acho que justamente por isso que faz tanto sucesso entre os grandinhos. E, Haroldo, poxa vida, Haroldo é sensacional!
Meu primeiro livro do Calvin e Haroldo foi um que meu cunhado trouxe do trabalho - alguém havia esquecido na piscina. Eu me apaixonei e resolvi comprar outro volume pelo site do submarino. Se eu não me engano, o livro custou uns quinze reais mais o frete (o frete sempre mata a gente, né?) e tudo saiu uns trinta reais, divididos duas vezes no cartão kk eu tinha um cartão e queria usar, ok?
Leitura completa, check!

isso lembra-me alguém cujo nome começa com C...

Correio Feminino, de Clarice Lispector (Editora Rocco)
A linda, magnífica, maior, maravilhosa e tantos outros adjetivos, Clarice Lispector!
Eu fui a livraria com o intuito de comprar a biografia da moça, mas não tinha. Então, trouxe para casa Correio Feminino.
O livro é uma reunião de artigos que Clarice escreveu, no começo de carreira, para o tablóide do Diário da Noite, numa página diária para mulheres. O interessante é que Clarice era uma ghost-writer! Ela assinava a coluna sob o nome de Ilka Soares, estrela de cinema e TV.
Ainda não li o livro e até comprei com o intuito de postar alguns textos aqui.
Ainda não abandonei esse projeto.

Série Ramsés II, de Christian Jacq (Editora Bertand Brasil)
Já escrevi sobre essa série aqui antes, alguém se lembra?
A série possui cinco livros: Ramsés - O Filho da Luz; Ramsés - O Templo de Milhões de Anos; Ramsés -A Batalha de Kadesk; Ramsés - A Dama de Abu-Simbel e Ramsés - Sob a Acácia do Ocidente. 
Pela biblioteca do Sesc Tijuca eu li os dois primeiros, todavia, lá não tinha o terceiro volume e eu enfrentei um terrível dilema para alguém que gosta de ler séries!
Continuava sem ler o terceiro ou comprava-o? Mas, se comprar o terceiro, serei obrigada a comprar os outros quatros! Oh, quem poderá me salvar?
A salvação veio bem devagar, quando eu tive a ideia de comprar os livros pela estante virtual!
Paguei uns sete reais pelos cinco livros, em ótimo estado, mais o frete - sempre o frete! - e, ainda saiu mais barato do que se eu tivesse comprado tudo novinho em folha.
Eu sou apaixonada por Egito e coisas afins e consequentemente, por Ramsés; o do livro é tão másculo e selvagem e confiante e inteligente e sexy e teimoso. Enfim, apaixonante.
Ainda não terminei de ler a série.
Acho que o nome do post deveria ser: livros que comprei e ainda não li!

Contos e Lendas da África, de Yves Pinguilly (Editora Cia. Das Letras)
No segundo ano do ensino médio, estudamos sobre a África em geografia e o trabalho do semestre deveria ser algum tema relacionado ao continente.
O meu grupo sempre gostou dos trabalhos difíceis e nos empenhávamos em sempre fazer o melhor, não importando quão complicado fosse. Claro que dava muito dor de cabeça, mas o resultado final sempre era sensacional!
Fizemos um vídeo, uma espécie de documentário juntando as principais informações e curiosidades. Até entrevistamos meu pai, professor de geografia, para falar sobre o assunto. E, uma das partes do mini documentário era sobre um conto africano: fui na aula das crianças do jazz, fizemos uma roda e eu contei sobre o surgimento do tambor.
Desde então, eu fiquei apaixonada por histórias africanas, passadas de geração em geração pela arte oral.
Comprei o livro também pela estante virtual e paguei quinze reais e ainda saiu mais barato do que comprar na livraria. Ainda tem até cheiro de novo!
Ainda não li, mas gosto de pensar que o tenho para eventuais pesquisas no futuro.

Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna (Editora Nova Fronteira)
Da série Saraiva de Bolso, meu Auto da Compadecida é o texto integral, escrito em forma de peça de teatro, sua forma original, antes de virar minissérie e filme.
Claro que todo mundo conhece a história dos divertidíssimos João Grilo e Chicó; quem nunca viu o filme não sabe como a cultura popular brasileira é magnífica!
Ainda não li e confesso que não tenho pressa. Acho que é porque eu já sei o que acontece. Mas, é meu para possíveis leituras e consultas.

O Diário de Anne Frank e Contos do esconderijo, de Anne Frank (Editora Best Seller Ltda)
Alguns de vocês já devem ter assistido o filme de mesmo nome, de 1958; é considerado um dos relatos mais tristes da Segunda Guerra Mundial.
O que pouca gente sabe é que Anne Frank, enquanto estava escondida, ouviu no rádio que quando a guerra terminasse, os relatos dos sobreviventes seriam publicados. Anne já escrevia um diário então e resolveu reescrever e a organizá-lo, melhorando o texto, suprimindo passagens e acrescentando outras. De modo que, tudo o que sabemos sobre ela e o que aconteceu no esconderijo, sabemos através desse diário e  do que ela gostaria que fosse lembrado.
Ela também escreveu uma série de contos, talvez pensando em torna-se escritora.
 Ainda não li.

As Crônicas de Nárnia, de C. S. Lewis (Editora WMF Martins Fontes Ltda)
Por último e não menos importante, As Crônicas de Nárnia! São sete histórias sobre Nárnia, do seu nascimento até o seu fim.
Não me recordo o que aconteceu primeiro: eu ver o filme ou pedir o livro emprestado!
Enfim, pedi emprestado o volume único da série para um amigo. Eu adorei tanto que quase engoli as 737 páginas, mas tive que devolver o livro e nunca superei o trauma da separação. Assim como ainda não superei todos os livros que não eram meus e um dia comprarei todos! muhaha
E, por isso, comprei As Crônicas de Nárnia. Finalmente, é meu e posso relê-lo!

É isso.
Não consigo evitar posts grandes, je suis désolé.