Ontem eu vi Quess who's coming to dinner (Adivinha quem vem para jantar).
É um filme estadunidense de 1967 de Stanley Kramer.
Tendo Spencer Tracy, Sidney Portier e Katharine Hepburn no elenco.
A história gira em torno do repentino romance entre Joanna e Dr. Prentice. Só há um problema que os impede de continuar o relacionamento: ela é uma jovem branca e ele negro. Na época, isso era de fato um grande problema. Nos Estados Unidos o casamento interracial era proibido em dezessete estados...
Mesmo assim, eles decidem se casar. Porém, quando a família deles descobrem essa diferença, aí começa o drama.
Como sempre os pais são contra o casamento, mas as mães, com toda a sensibilidade e emoção do mundo, convencem seus maridos que a pigmentação não merece destaque; quando na verdade o que importa é o amor.
O que eu mais gostei do filme, foi a cena em que o Dr. Prentice enfrenta o pai.
Ele diz: "Você é meu pai, e eu o adoro e sempre adorarei. Mas, você se ve como um homem negro. Eu me vejo como um homem."
Arrasou. Foi por causa dessa frase que eu resolvi postar sobre esse filme aqui.
Quero um homem desses pra mim.
Passei a achar negros mais atrantes... Fui contaminada pela Nathália.
ha ha
Seria preconceituoso achá-los mais atraentes por causa da história? Eu não estou a par da situção dos casamentos interraciais no Brasil, mas ainda acho que é algo não muito comum. Estou errada? Corrinjam-me se estiver errada, please.
Mas, eu gosto de ser do contra, e prefiro esquerda do que direita, remar contra a maré, então...
Ah sim, fiz umas mechas azuis. Tá azul escuro, não dá muito para perceber porque não descolori o cabelo antes.
Eu queria mudar.
Estou na primeira semana do meu último ano no Pedro II. :/
Me sinto alividade e ainda não descobri o outro sentimento. Deve ser medo.
Caraca. Como eu sou lerda... Estou olhando pra foto que está aqui no porta-retrato da escrivaninha e só agora me liguei na decoração da festa. Minha festa de um ano foi da Alice no país das maravilhas.
Minha mãe decorou minha festa com uma história potenciamente de um autor drogado. Vai dizer que ele tinha muita imaginação?
E agora Alice é uma das minhas histórias favoritas, por quê apesar de ser meio coisa de dorgas, fala do universo infantil. Onde nada é para valer e tudo não passa de uma brincadeira. Lembrei agora de Backyardigans... aquelas crianças em forma de criaturas são bem bizarras também.
Voltando para Alice... Quando Alice é acordada pela sua irmã e depois de contá-la sobre o que sonhou, a irmã fica pensando e se imaginando dentro do sonho da irmã mais nova.
Depois de um tempo, ela começa a atribuir partes do sonho de Alice ao seu redor: o barulho de algum animal, o vento e por aí vai.
O que eu entendi é que quando se é criança vemos o mundo de maneira diferente - já tinha entendido isso de o mundo de Sofia - e quando adultos temos a necessidade de dar razão a tudo.
Quando crescer, Alice se lembrará do seu sonho maluco como um sinal de uma infância de infinitas brincadeiras e de ver as coisas com simplicidade.
Ou seja, ela vai perder o essencial.
Acho que é disso que eu tenho um pouco de medo. Da vida adulta, das responsabilidades, de esquecer das coisas simples.
Por isso que filosofia virou minha aula preferida.
O próximo livro que eu vou ler vai ser O pássaro azul, outro clássico da literatura.
Meu pai diz que eu devo ler mais biografias e coisas não-ficção.
Acho que ele tem razão...
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