maio 30, 2013

sex and the city

Eu acabei de assistir toda a primeira temporada de Sex and the City e ainda estou um pouco maravilhada. Sempre assisti episódios aleatórios e ontem, depois de quatro episódios seguidos na televisão, resolvi baixar a primeira temporada sem medo de ser feliz.  Sem medo de adorar as neuroses da Carrie e sem medo de me reconhecer.  Acho que foi a melhor coisa que fiz essa semana, depois de uma desilusão amorosa. Super recomendo – estou super curada e prontíssima para outra. Para iludir-me outra vez, por que não? Desde que o durante seja bom.
Carrie, Miranda, Samantha e Charlotte simplesmente se completam. Conseguem representar uma única mulher sendo várias. Sim, é um seriado de mulheres, mulherzinhas, sim, dirão os homens. E dirão justamente por não serem mulheres. Talvez elas sejam um pouco, não, muito dramáticas. Mas, em algum momento seremos todas, não é?
Melhor cena de todas foi Miranda falando para o pedreiro que a cantava gratuitamente na rua (estando ela três meses sem transar e já sem paciência): “Sim, você quer me dar o que eu quero? Eu quero transar! Transar, você pode me dar isso?” e o cara: “calma, senhora, eu sou casado...” colocou o rabo entre as pernas e calou-se. Clap clap clap


E o durante foi bom? Foi. Certo, talvez eu não esteja super curada; estou curada. Passível de recaída não justificável, por que não? Por que "por que não"? Eu também gostaria de saber. Oh, eu gostaria de saber, sim.
No momento, tudo o que eu quero é que chegue junho. Junho trará boas novas. Mesmo negativas ou até positivas. Só em junho saberei se posso morrer-me completamente e renascer do fundo de mim. E, então, estarei curada e tudo não passará de cenas em câmera lenta. Contando que sejam positivas. Se forem negativas, bem, morrerei de qualquer jeito: não há mesmo escapatória para a morte simbólica.
Sex and the City fez-me um ótimo trabalho. Ver Carrie vestindo um vestido provocador e mesmo assim querendo transar com Big. Ela estava apenas sendo provocadora, só dando uma amostra. Disse que resistiria. E não resistiu. Que mal tem? Mas eu tive que sorrir nessa cena. Porque era verdade verdadeira. Foi como se ela tivesse se vestido para um experimento. Que tipo de experimento? Humano? Ou ela simplesmente queria sentir-se provocadora, sem pecados, sem culpa, sem julgamento, sem sutiã.


Há dias ando querendo atualizar o blog, mas não tinha um assunto interessante. Abri e fechei a página repetidas vezes. E, ás vezes – sempre – pergunto-me como vou ser o que quero, como vou ser uma Carrie Bradshaw da vida, colunista do New York Times. Acho que terei que me reinventar sempre, sempre. Acabo de perceber como um assunto que é interessante a mim transformou-se em quatrocentos e cinquentas palavras. Que venham mais. Necessito.

5 comentários:

Maria Eduarda {@mariaeduardamichael} disse...

Não curto muito o SATC, mas não tem coisa melhor que se apaixonar por um seriado "sem medo de ser feliz" mesmo hehehe
boa semana
;*

www.redbehavior.com

Anônimo disse...

Esses dias me peguei também tentando criar um post legal mas nada saia.
Quanto ao sex and the city eu nunca assisti mas minha amiga ama. Um dia crio voragem (vontade?)
Beijos

Helena - https://hassdc.wordpress.com

Paloma Viricio disse...

HUm...adoro! Só vi os filmes, mas quero mesmo ler os livros do SATC...é muitoooo divertido e amo.Não poderia ter escolhido assunto melhor para atualizar o blog, Ceci.
Beijos!
Paloma Viricio- Jornalismo na Alma.

Helena disse...

Meme pra você lá no meu blog :)

Suzana disse...

Parece legal rs *-*

Adolecentro