Eu acabei de
assistir toda a primeira temporada de Sex
and the City e ainda estou um pouco maravilhada. Sempre assisti episódios
aleatórios e ontem, depois de quatro episódios seguidos na televisão, resolvi
baixar a primeira temporada sem medo de ser feliz. Sem medo de adorar as neuroses da Carrie e
sem medo de me reconhecer. Acho que foi
a melhor coisa que fiz essa semana, depois de uma desilusão amorosa. Super
recomendo – estou super curada e prontíssima para outra. Para iludir-me outra
vez, por que não? Desde que o durante seja bom.
Carrie, Miranda,
Samantha e Charlotte simplesmente se completam. Conseguem representar uma única
mulher sendo várias. Sim, é um seriado de mulheres, mulherzinhas, sim, dirão os
homens. E dirão justamente por não serem mulheres. Talvez elas sejam um pouco,
não, muito dramáticas. Mas, em algum momento seremos todas, não é?
Melhor cena de
todas foi Miranda falando para o pedreiro que a cantava gratuitamente na rua
(estando ela três meses sem transar e já sem paciência): “Sim, você quer me dar
o que eu quero? Eu quero transar! Transar, você pode me dar isso?” e o cara: “calma,
senhora, eu sou casado...” colocou o rabo entre as pernas e calou-se. Clap clap clap
E o durante
foi bom? Foi. Certo, talvez eu não esteja super curada; estou curada. Passível
de recaída não justificável, por que não? Por que "por que não"? Eu também
gostaria de saber. Oh, eu gostaria de saber, sim.
No momento,
tudo o que eu quero é que chegue junho. Junho trará boas novas. Mesmo negativas
ou até positivas. Só em junho saberei se posso morrer-me completamente e
renascer do fundo de mim. E, então, estarei curada e tudo não passará de cenas
em câmera lenta. Contando que sejam positivas. Se forem negativas, bem,
morrerei de qualquer jeito: não há mesmo escapatória para a morte simbólica.
Sex and the City fez-me um ótimo
trabalho. Ver Carrie vestindo um vestido provocador e mesmo assim querendo
transar com Big. Ela estava apenas sendo provocadora, só dando uma amostra.
Disse que resistiria. E não resistiu. Que mal tem? Mas eu tive que sorrir nessa
cena. Porque era verdade verdadeira. Foi como se ela tivesse se vestido para um
experimento. Que tipo de experimento? Humano? Ou ela simplesmente queria
sentir-se provocadora, sem pecados, sem culpa, sem julgamento, sem sutiã.
Há dias ando
querendo atualizar o blog, mas não tinha um assunto interessante. Abri e fechei
a página repetidas vezes. E, ás vezes – sempre – pergunto-me como vou ser o que
quero, como vou ser uma Carrie Bradshaw da vida, colunista do New York Times. Acho que terei que me reinventar
sempre, sempre. Acabo de perceber como um assunto que é interessante a mim
transformou-se em quatrocentos e cinquentas palavras. Que venham mais.
Necessito.
5 comentários:
Não curto muito o SATC, mas não tem coisa melhor que se apaixonar por um seriado "sem medo de ser feliz" mesmo hehehe
boa semana
;*
www.redbehavior.com
Esses dias me peguei também tentando criar um post legal mas nada saia.
Quanto ao sex and the city eu nunca assisti mas minha amiga ama. Um dia crio voragem (vontade?)
Beijos
Helena - https://hassdc.wordpress.com
HUm...adoro! Só vi os filmes, mas quero mesmo ler os livros do SATC...é muitoooo divertido e amo.Não poderia ter escolhido assunto melhor para atualizar o blog, Ceci.
Beijos!
Paloma Viricio- Jornalismo na Alma.
Meme pra você lá no meu blog :)
Parece legal rs *-*
Adolecentro
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